segunda-feira, 14 de julho de 2008

Começando a dirigir...

Eu gosto tanto de gostar, de amar, de querer e de poder proporcionar a quem eu gosto tudo o que nao consigo proporcionar a mim mesmo, carinho, atençao...respeito.

Por vezes ate que temos a capacidade de oferecer a nossa vida todas estas virtudes, mas sempre que algo da errado, sempre que alguem nos magoa, nos machuca, nos tira algo que ganhamos sem pedir, a principio ficamos decepcionados com o mundo e com estas pessoas que o tornam tao hostil, perigoso e cheio de armadilhas, mas no fundo, no fundo, quando a gente para pra pensar, para colocar os pingos nos i´s e perguntarmos a nos mesmos, ao nosso coraçao, "onde foi que eu errei?", ao inves de, "porque ela(e) fez isso comigo?" vemos que tudo e qualquer coisa que possa vir a ocorrer de ruim ou de bom em nossas vidas na verdade e culpa nossa, exclusivamente nossa!

Somo os responsaveis por tudo que nos provoque amor, medo, paixao, odio e dor. Se o amor cega, que tentemos ao maximo ficar de olhos bem abertos, saber ouvir e se possivel escutar, rever conceitos, ideias, atitudes, ate porque fazer isso nao demonstra regresso, fraqueza ou falta de confiança em si mesmo, mas sim uma reciclagem do seu "eu lirico" real, significa respeitar a si mesmo e tudo o que for ilimitado dentro de voce!

Ter noçao do tempo é algo dificil, mas ter noçao do tempo que podemos perder na vida se nao tomarmos atitudes visando o bem estar proprio, por medo, pena ou qualquer outra coisa que nos impeça de fazer o que queremos para agradar outros, é tao doloroso quanto sentir realmente a
dor.

Nesse mundo o que mais me atrai em outros seres é perceber que estes sao totalmente independentes, que procuram seguir o proprio caminho e mesmo assim conseguem equilibrar uma dependencia saudavel com outros, sem perder o foco, sem ser influenciado, apenas abstraindo o que for produtivo para complementar a propria vida.

Hoje 14 de julho, aniversario de minha querida irma, Aline, a quem eu desejo tudo de maravilhoso sempre, estou aqui em casa, sozinho, pensando, ouvindo George Harrisson e preparando a janta. Como pode em meio a tantas coisas simples da vida conseguirmos pensar tanta coisa complexa ?

Me diz...

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